Conciliar; combinar elementos aparentemente divergentes, incompatíveis. Por ou chegar a um acordo com; pôr ou ficar em paz.
A mais difícil das situações é chegar na conciliação, não é?
Quantas vezes, levamos dias à fio discutindo (com marido, filhos e outros) sobre a obra da casa, ou o horário que se vai chegar, ou mesmo sobre a educação dos filhos e sobre as coisas que se deve ou não fazer. Podemos estender por longo tempo situações desagradáveis, ou sentimentos como: ódio, raiva, culpa, etc. Colocamo-nos na posição de ter razão na contenda e queremos que nossas ideias sejam aceitas ou melhor...acatadas. Desrespeitamos o direito que cada um tem de discordar e se tivermos sucesso, obrigamos seja quem for a fazer o que queremos.
O mais interessante sobre a conciliação que Edward comenta no capítulo 19 – EGOÍSMO – do livro, [...]Você me deu duas alternativas com que pode conviver, e eu escolhi aquela com a qual eu posso conviver. É assim que a conciliação deve funcionar[...]. Então, o que podemos refletir sobre nossos relacionamentos é o quanto somos capazes de ser sinceros numa conciliação, porque para que ela torne-se realmente verdadeira, não poderemos jamais vir a jogar na cara do outro a escolha que fizemos, pois, essa terá sido livre, pessoal e independente do outro.
Não sendo encarada da forma correta, só restará a mágoa, por não estarmos assumindo a escolha feita e consequentemente culpamos o outro.
Talvez, tenhamos de pensar melhor nas escolhas com a qual poderemos conviver!φ