Venho observando todo o sucesso e a movimentação do público com os romances de Stephenie Meyer, em particular, a Saga TWILIGHT.
Livros para mulher, vampiros gays, coisa de frutinha…e por aí afora. Que pena que muitos pensem dessa forma.
Bem, as pessoas tem gostos diferentes (Deus me livre, se todos gostassem apenas do amarelo). Já imaginou um mundo todo amarelo??
Tudo bem, foco!
Fiquei pensando sobre a Saga e puxa! Tem muito mais que namoro, triângulo amoroso, vampiros e lobisomens. Acredito, que sempre que um artista publica ou apresenta sua obra, ele está passando uma mensagem, seja ela nascida de suas próprias expectativas, fantasias, ideais, emoções ou mesmo, apenas um produto rentável, mas, existe mensagens. Percebo que as pessoas ou o público, observa as coisas superficialmente, lêem superficialmente como se tudo fosse moda, algo sazonal.
Em Twilight há discriminação, conflitos e preconceitos da ordem; racial, social e cultural, que fazem parte do nosso cotidiano e que a autora apresenta (para alguns de forma simplória) ao longo da Saga e procura encontrar uma solução racional ou conciliar as coisas (como o próprio Edward fala).
Se por alguns momentos esquecermos que os personagens em sua maioria são míticos e lindos e… visualizarmos pessoas comuns, normais, deixando nossos próprios preconceitos de lado descobrimos situações conflitantes que se apresentam em nossas vidas, onde muitos deles se estendem anos a fio em nossa própria família, em nossa própria casa. Por exemplo, e sem analogias:
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Edward pode ser aquele cara que mora no bairro da sua filha, prima, amiga, que ninguém vai com a cara da família (toda) porque ele é viciado em drogas, mas sua filha, amiga ou prima morre de amores por ele;
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Jacob, pode ser aquele cara muuuuito legal, bonito, um bom carinha, que sua filha cai de quatro (figurativo), mas, que financeiramente e socialmente na sua opinião não tem nada a oferecer (não tem um projeto de vida estável ) ou seja, grana!
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A família Cullen, poderia ser àquela família de malucos, que se entrosa muito bem com os filhos, ouve o que falam e querem saber o que pensam. Loucos…não é?
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A família Quileute, embora, em muitos aspectos adorável e muito unida, não aceita integrantes que não pertençam ao grupo e pactuem dos mesmos hábitos e ideais. Não conhecemos nenhuma família assim, né? (Preconceituosos e discriminadores…shiiiiiiiiiii!!)
Bem, por hora é isso. Só uns bichinhos cabeludos para você analisar. Beijocas!