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CONSIDERAÇÕES FINAIS


A informação escrita ainda é, (mesmo com o advento dos PCs, internet, IPODs, Ifones, Iiaiaiai...!) o principal elemento de informação da sociedade humana e representante legal da língua, cultura, progresso e evolução intelectual de um povo ou sociedade.

Graças a ela temos as mais lindas histórias (até onde meu professor de portugues informou – história seja ela qual for...sempre com H) de amor; aventura; suspense; terror; além de documentos, etc.

Onde quero chegar com tudo isso?

Bom, quando comecei este site apenas para falar das minhas impressões sobre a Saga, pensei que seria só mais um site falando do Edward, não pensava que conseguiria falar tanto sobre os livros. Na verdade, comecei a lê-los pela 15ª vez, então posso falar com propriedade que a Saga é linda!!! Uma das melhores que já li.

Os literatos que me perdoem, pois sei, que pra eles tudo que saia fora de Machado de Assis, José de Alencar, Camões, Eça de Queirós, Gil Vicente e outros de categoria acadêmica, não prestam...Não sabem escrever, são previsíveis, simplórios...ignorantes.

Bem, não vou questionar estrutura, muito menos linguagem literária, mas, posso questionar a importância do livro em si, como veículo de informação. Uma ferramenta que há pelo menos três décadas vem sendo negligenciada. Se considerarmos que as gerações dos últimos 25 anos (e acredito estar defasada nesses dados) não tem alimentado o interesse em ler, então VIVA aos best sellers! Amém.

Se a indústria do cinema conseguiu fazer com que os leitores perdidos voltassem às livrarias, o que importa? Não vejo razão para despeito ou inveja dos Best sellers, afinal, a própria mídia conduz esse rebanho de ex-leitores pra frente das telas, sejam elas de TV, computador ou celular, tudo está direcionado para elas. Por isso, se de uma forma ou de outra, as produções cinematográficas conduziram a metade desse perdido rebanho para dentro das livrarias, demos Glória! Aproveitem a animação dos jovens, principalmente os que estão em fase escolar para apresentá-los devidamente ao Ilmo. Sr. Machado de Assis, porque para ser sincera, só passei a admirá-lo e gostar da leitura na faculdade com o professor de literatura, que brilhantemente nos apresentou, celebrou amizade e conferiu para sempre nossa relação com o velho Machado. E isso, não é pra qualquer um, talvez, isso se chame talento.

Fingimos valorizar o amor porque ele está diretamente ligado ao Criador...e ao Messias...e sendo assim, à religião. Como não queremos problemas com o “Homem lá de cima”, queremos que ele nos perdoe por todas as babaquices que pensamos, julgamos e fazemos, fingimos acreditar no amor. Gastamos grande parte da nossa energia fingindo amar porque nossa curta visão só entende amor por aquele, que ocorre entre duas pessoas (um par). Ah! Esqueci, o amor ao “Criador”, claro! Seguindo esse raciocínio; não amamos aos estudos, não amamos o trabalho, não amamos a família, não amamos nossos filhos, enfim, não amamos nada. Nada disso dá ibope, nada disso dá notícia, nada disso é valorizado nem mesmo pela família... a não ser quando se está ficando velho ou doente e o medo de ser abandonado, jogado fora, domina a mente da criatura...então aí, todos lembram do amor pelo trabalho, amor pelos estudos, amor rsrsrs...pela família, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs (desculpe), pelos filhos, pelo companheiro(a). Lembra-se então que o AMOR é importante! Claro, depois que a Globo martelou o assunto nos jornais o dia inteiro!

Estamos tão acostumados a valorizar apenas o que está em evidência e assim desvalorizamos nós mesmos e nossos feitos, por serem pequenos (bom se não saíram no jornal ou virou filme...rsrs), mas, assim funciona nosso mundo.

Todos nós crescemos com conceitos negativos, quer ver? Quando somos pegos fazendo algo errado a história rola por muito tempo (1 ano, 10, uma exitência), daí quando fazemos algo legal logo cai no esquecimento, ou seja, valorizamos o erro desencadeando uma sequencia infindável de erros porque eles chamam atenção, eles fazem sucesso. Quer ver outro exemplo?

*Quantas vezes durante um ano inteiro, a TV mostrou o trabalho da Madre Tereza de Calcutá (enquanto viva é claro!!)?

E agora me responda:

*Quantas vezes durante um ano inteiro, a TV mostrou os feitos da Paris Hilton?

Interessante...não é? Ela necessitava de atenção e todos nós generosamente, atendemos às suas necessidades. Na verdade, só pessoas como Paris Hilton podem se dar ao luxo de errar sem se importar com o que pensam dela, rsrsrs...todos pensam mal e no fim, quem se importa? Ela pode, sempre pousar para as câmeras, diante dos holofotes, mesmo sendo motivo de piada, porém, piada convertida em dólar (papai agradece)!

Como vêem, nossas aspirações e sentimentos mais secretos são capazes de eclodir num momento de grande emoção, seja ela boa ou má. Não sei se a maioria percebeu o quanto Stephenie Meyer faz parte da alma do livro, na verdade se analisarmo com olhos mais detalhistas, poderemos perceber as várias Stephenies divididas em cada personagem e finalizando todas elas no diálogo de Bella com Edward ao final de Eclipse[...] fiz uma grande confusão me degladiando com a Bella do Edward, e a Bella do Jacob[...], ou seja, a Bella que eu era, e a Bella que eu queria ser.

Quando analisamos cada personagem vemos fragmentos de uma única pessoa, tentando salvar o que sobrou de suas próprias crenças e valores que se chocaram com a vida real, todo o resto, foi cuidadosamente guardado numa caixa protegida no mundo das idéias.

Twilight não é o bebê recém-nascido de Stephenie Meyer, mas, ela própria  renascida, mais forte, mais lúcida, lutando para não perder a luz na realidade escura. Contudo, Edward sempre poderá aparecer para iluminar o seu dia...e o nosso também.

 

                                                                                                                                       Rosangela S P de Andrade